Com o decorrer do projecto, fomos deixando a formalidade das assinaturas das actas para uma ultima fase. No entanto, apesar de já não conseguirmos as assinaturas de todos os participantes em todas as reuniões vamos enviar relatórios das mesmas (como se de uma acta se tratasse, mas com a diferença de não ser assinado).
Segue já neste post a primeira. A nossa primeira reunião na Miralago com o Eng. Angelino Ferreira.
. Reunião Miralago nº1
. Aos doze dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e dez, a os alunos responsáveis pela equipa do Projecto Beca, reuniram-se com o responsável da empresa MIRALAGO, Eng. Angelino Ferreira, nas instalações da mesma, em Águeda, na Rua dos três marcos, 125, 3750-064 Águeda, Portugal, com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Apresentar o Desafio.e;
2. Apresentar o Projecto Beca;
3. Breve Visita às instalações;
4. Discussão: a mobilidade do futuro;
5. Discussão: o conceito de bicicleta de utilização pública;
6. Exemplos a seguir: “Vélib” (Paris) e GranLyon (Lyon);
7. Análise de disponibilidade futura para apoios mais técnicos e concretos.
. Deu-se início à reunião argumentando as nossas razões por ter escolhido a empresa MIRALAGO e não outras mais próximas da nossa cidade, pelo que foram esclarecidas as vantagens associadas à construção de bicicletas urbanas de utilização públicas. Falando sobre o concurso, fizemos uma análise aos projectos das várias equipas para saber em que tipo de área nos deveríamos especificar. Esta parte da reunião foi concluída com a referência à relação de duplo benefício que pode resultar da colaboração da empresa com a nossa equipa.
Na visita às instalações, foi possível ver os vários processos por que passam todos os produtos que saem da linha de montagem. Desde a concepção de produto até às peças finais, passando pelo desenvolvimento de produto, tratamento dos materiais, soldadura, pintura, etc… (ficou de fora a parte da montagem, que por motivos de ser sexta-feira e de não estar a funcionar em pleno não foi possível visitar).
. Entretanto, tivemos oportunidade de conhecer alguns dos produtos vendidos pela empresa, entre os quais estavam dois grandes exemplos de boas bicicletas urbanas (como já foi referido anteriormente: Vélib e GranLyon). Aí lançou-se a discussão sobre o conceito de bicicleta urbana e contributo para a mobilidade. Foram referenciadas algumas soluções que poderiam melhorar a integração da BUGA e da BECA na cidade de Aveiro, bem como alguns aspectos a ter em conta (não analisados há uns anos atrás quando se deu inicio à produção da BUGA) tais como: robustez da bicicleta, segurança passiva, soluções anti-vandalismo, funcionalidades prácticas, etc…
. Por fim, delinearam-se planos para iniciar o desenvolvimento da memória descritiva da Bicicleta, bem como os apoios inerentes da empresa. Ficou estabelecido que, para qualquer dúvida, contactaríamos por e-mail e caso fosse algo simples, não era necessário haver reunião. Caso contrário esta seria marcada. Também foi referida a possibilidade de levarmos uma das bicicletas urbanas para a nossa escola no sentido de podermos fazer alguns testes com ela, tais como: possibilidade de adaptação de um motor eléctrico e bateria na mesma e implicações no centro de massa e estrutura; medir velocidades e acelerações máximas admitidas pela bicicleta sem prejudicar a segurança; avaliar resistência à fadiga de alguns componentes; conforto da bicicleta em estradas sinuosas, etc.
. Concluiu-se, portanto, que a bicicleta já foi inventada há umas largas dezenas de anos e que nós não vamos inventar nada, apenas podemos reflectir soluções e ideias que permitam melhorar a sua utilização e favorecer a mobilidade numa cidade. Portanto, não nos deveríamos preocupar com pormenores técnicos, mas sim em pensar e colocar em papel ideias originais e inteligentes que possam dar um contributo positivo para o conceito de bicicleta urbana de utilização pública.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Reunião de 8 de Maio
No passado dia 8 de Maio deslocá-mo-nos até Águeda, à Miralago, para mais uma reunião com o Eng. Angelino Ferreira. O objectivo da mesma era discutir os pontos fortes e menos bons do nosso projecto com vista a evoluir o mesmo e, se necessário recorrer a algumas remodelações à memória descritiva.
Primeiramente, debruçá-mo-nos então em aspectos da concepção da bicicleta. O Eng. Ferreira colocou à nossa disposição a sua experiência na área do fabrico de peças e montagem de bicicletas para nos falar de algumas regras a que uma bicicleta tem de obedecer (mais concretamente, uma bicicleta eléctrica). Focando-nos então na BECA, traduzimos essas regras e tentámos aplica-las encontrando as melhores soluções que não implicavam uma reformulação muito intensa do projecto, uma vez que nesta fase de desenvolvimento já não são válidas alterações da memória descritiva. Apesar disso, gostaríamos de focar aqui algumas dessas alterações:
- reformulámos algumas medidas, de modo a adequar a bicicleta uma pessoa de estatura comum;
- os pneus a usar não terão câmara de ar e serão, assim, anti-furo. Apesar do conforto ficar um pouco comprometido em estradas com o piso em mau estado, garantem uma manutenção quase nula (não necessitam de ser constantemente enchidos).
- e por fim, o ponto mais importante de todos. Os travões da roda da frente serão de disco (a travagem é efectuada por um sistema interno ao cubo que 'aperta' o rolamento). Este sistema, além de mais seguro na utilização, não requer qualquer afinação, uma vez que não sofre desgaste. Ao mesmo tempo, como o travão passa a estar invisível, é muito difícil de ser vandalizado.
Podemos tirar um balanço muito positivo daquela que fora provavelmente a ultima reunião na Miralago. Fica aqui expressa a nossa enorme gratidão ao Eng. Angelino Ferreira pelo seu bom acolhimento, pela visita guiada que nos fez à sua Empresa/Fábrica na nossa primeira reunião e por tudo aquilo que nos ensinou no domínio das bicicletas (e quem melhor para o fazer do que a pessoa que detém algumas das maiores empresas da antiga capital Mundial da Bicicleta: Águeda!)
Primeiramente, debruçá-mo-nos então em aspectos da concepção da bicicleta. O Eng. Ferreira colocou à nossa disposição a sua experiência na área do fabrico de peças e montagem de bicicletas para nos falar de algumas regras a que uma bicicleta tem de obedecer (mais concretamente, uma bicicleta eléctrica). Focando-nos então na BECA, traduzimos essas regras e tentámos aplica-las encontrando as melhores soluções que não implicavam uma reformulação muito intensa do projecto, uma vez que nesta fase de desenvolvimento já não são válidas alterações da memória descritiva. Apesar disso, gostaríamos de focar aqui algumas dessas alterações:
- reformulámos algumas medidas, de modo a adequar a bicicleta uma pessoa de estatura comum;
- os pneus a usar não terão câmara de ar e serão, assim, anti-furo. Apesar do conforto ficar um pouco comprometido em estradas com o piso em mau estado, garantem uma manutenção quase nula (não necessitam de ser constantemente enchidos).
- e por fim, o ponto mais importante de todos. Os travões da roda da frente serão de disco (a travagem é efectuada por um sistema interno ao cubo que 'aperta' o rolamento). Este sistema, além de mais seguro na utilização, não requer qualquer afinação, uma vez que não sofre desgaste. Ao mesmo tempo, como o travão passa a estar invisível, é muito difícil de ser vandalizado.
Podemos tirar um balanço muito positivo daquela que fora provavelmente a ultima reunião na Miralago. Fica aqui expressa a nossa enorme gratidão ao Eng. Angelino Ferreira pelo seu bom acolhimento, pela visita guiada que nos fez à sua Empresa/Fábrica na nossa primeira reunião e por tudo aquilo que nos ensinou no domínio das bicicletas (e quem melhor para o fazer do que a pessoa que detém algumas das maiores empresas da antiga capital Mundial da Bicicleta: Águeda!)
Resumo da Reúnião de 6 de Maio
Informações à Navegação...
Dia 6 de Maio, dirigi-mo-nos à Câmara Municipal para uma pequena reúnião com os desenhadores que nos iriam ajudar a passar os nossos esboços da bicicleta para formato digital através de AutoCad. No entanto, a recepção não foi a melhor, e passo a explicar:
- houve um pequeno equivoco inicial e como no atendimento, após termos pedido para contactar primeiramente a Eng. Arminda Soares, o gabinete de desenhadores foi contactado;
- após uma espera de cerca de meia-hora, um desenhador levou-nos ao gabinete, convencido de que nós eramos a equipa e que portanto estavamos a fazer o carro e iamos ver os avanços nos desenhos;
- nós explicámos, então, que eramos a equipa da bicicleta e, eles, sem conhecimento de nada, enviaram-nos para a Eng. Arminda, pois eles não tinham conhecimento de nada;
- após nos dirigirmos a ela, ela foi falar com a responsável pela coordenação dos desenhadores (supomos nós), mas esta deu inicialmente uma resposta negativa quanto ao apoio à nossa equipa, pois já havia dispensado um desenhador para a outra equipa e não tinha essa disponibilidade;
- no entanto, acabou por dizer que nos podia transpôr o desenho em 2D, apenas, mas que para isso precisava de desenhos nossos com mais detalhe e medidas exactas, mas com duas vistas.
Concluímos que para isso não valeria a pena o esforço e as chatices, de modo que não iremos ter nenhum desenho muito rigoroso do veículo. Lamentamos a situação, mas como também não pretendemos que este projecto incomode o trabalho de nenhum profissional, preferimos tentar nos fazer qualquer coisa que dê a entender a intenção.
Dia 6 de Maio, dirigi-mo-nos à Câmara Municipal para uma pequena reúnião com os desenhadores que nos iriam ajudar a passar os nossos esboços da bicicleta para formato digital através de AutoCad. No entanto, a recepção não foi a melhor, e passo a explicar:
- houve um pequeno equivoco inicial e como no atendimento, após termos pedido para contactar primeiramente a Eng. Arminda Soares, o gabinete de desenhadores foi contactado;
- após uma espera de cerca de meia-hora, um desenhador levou-nos ao gabinete, convencido de que nós eramos a equipa e que portanto estavamos a fazer o carro e iamos ver os avanços nos desenhos;
- nós explicámos, então, que eramos a equipa da bicicleta e, eles, sem conhecimento de nada, enviaram-nos para a Eng. Arminda, pois eles não tinham conhecimento de nada;
- após nos dirigirmos a ela, ela foi falar com a responsável pela coordenação dos desenhadores (supomos nós), mas esta deu inicialmente uma resposta negativa quanto ao apoio à nossa equipa, pois já havia dispensado um desenhador para a outra equipa e não tinha essa disponibilidade;
- no entanto, acabou por dizer que nos podia transpôr o desenho em 2D, apenas, mas que para isso precisava de desenhos nossos com mais detalhe e medidas exactas, mas com duas vistas.
Concluímos que para isso não valeria a pena o esforço e as chatices, de modo que não iremos ter nenhum desenho muito rigoroso do veículo. Lamentamos a situação, mas como também não pretendemos que este projecto incomode o trabalho de nenhum profissional, preferimos tentar nos fazer qualquer coisa que dê a entender a intenção.
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